17/03/2010

me sinto bem ao ser uma ilha

Nessas noites em que perdemos a hora e a razão de existir, pois não mais sabemos se é dia ou noite e se realmente estamos fazendo algo que nos importe, eu só penso que tenho fome e esqueço o resto.
Não me importa mais se as palavras não são claras ou se quem me lê entende ou não. Não me interessa, pois o conteudo já perdeu sentido perto da forma. As palavras não significam nada pois a mentira é algo inerente do ser humano, pelo menos daqueles medíocres que continuam a nos iludir de que eles estão trabalhando por nós e pelo nosso bem.
A minha revolução pessoal já começou, eu simplesmente não me importo mais. O que me interessa são as pessoas que amo e que também gostam de mim.
Não vou me prender aos negócios, as grandes empresas e aos noticiários sobre empresarios que sempre me dão a receita certa para o sucesso.
Vou trabalhar, de forma ética, para o meu sustento e o dos meus, pois o prazer não está aí, mas sim aqui, nessas iniciativas que nos unem e nos fazem pensar em algo que não seja essa pasmaceira, misturada com arrogância, cultural e nessa ganância econômica que soterra quem não sem enquadra.
Copiando o grande Tyler Durden, nós não somos o que consumimos!
Nós somos nossas ideias e idéias... e o português não me prende mais... não sou mais brasileiro, não sou mais santamariense, não sou mais gaucho... sou apenas eu, com todos os meus defeitos e fúrias.
Essa é a minha anarquia.
Por isso a palavra é forte.
O pensamento é livre.
A vontade é máxima.
A fé é inabalável.
E o cão é sem rabo!

Um comentário:

El Víbora disse...

Nixon Vermelho é um cidadão do mundo!